segunda-feira, 31 de maio de 2010

Ser mãe

Que a vida passa rápido a gente sabe, mas quando se é mãe a sensação é que o tempo voa, e se a gente não aproveitar cada segundo a saudade vai ser maior ainda, o melhor a fazer é prestar a tenção no tempo, e aproveitar os segundos.
A gente também tem a fama de padecer no paraíso, mas a verdade é que nenhuma mãe trocaria a sua vida por qualquer outra.
Ser mãe, é tudo de melhor, ser mãe é a oportunidade de ser mais uma vez criança.
Eu sei o amargo dessa vida de mãe, quando um filho fica doente, quando alguém faz algo que magoe nossos filhos, quando nós temos que brigar com os nossos pequenos para educa-los, eu sei o quanto é difícil.
Mas não trocaria nada pela minha vida.
Mãe ama incondicionalmente e ponto.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Amor de mãe tambem está na educação !

Sou do tipo mãe coruja, acho que como todas as mães são, mas tenho os meus limites, e tento caminhar dentro deles.
É difícil chegar nesse consenso, saber quando a gente deve ser mais que mãe, ser educadora a cima de tudo. Pois já vi mães que se esqueceram que a maior responsabilidade que temos é de educar, que o amor está em todas as nossas atitudes.
Por muito tempo trabalhei, e passei a maior parte do tempo longe da Lu, que teve a sua criação divididas com a minha mãe e com a minha sogra. Elas sempre foram as avós, e eu sempre dei o meu jeito para suprir as necessidades de filho e mãe, antes de ir para escola ela ficava com a minha mãe, ai quando eu chegava levava no parquinho, dava banho, comida, assistíamos filmes, depois com a chegada do Be, a Lu começou na escola, ai deixava a Lu com a sogra e o Be com a minha mãe, voltava voando e cuidava do Be e curtia os dois, e assim fomos levando da maneira que podíamos, final de semana todo era juntos, e assim é até hoje. E mesmo assim conto com a intromissão da família na criação, mas todos sabem de minha dedicação e a educação é minha responsabilidade e isso é claro por aqui, no entanto eu já tive problemas, porque eles são exatamente do jeito que educo. Porque como sempre tem gente que discorda de algumas coisas, mas o que me importa é eu estar certa. Não aposto na educação baseada em cima da vida atual, se vivemos em um mundo violento, ensino ao meu filho a bater, e a minha filha a revidar. Esse é um ponto que encontro divergências dentro da família. E hoje estou sem trabalhar e sou mãe 24 horas por dia, ainda compartilho a convivência com as avós, mas tomo todas as rédeas da situação, sou do tipo que conversa, falo o lado bom e o ruim, dou chances, e se precisar dou uma palmada, nada com raiva, mas quando passam dos limites. E o meu limite de mãe até que é bem razoável.
Nunca escondi nada dos meu filhos, mas de alma forma acho desnecessário certos assuntos ainda mais quando se trata de violência de todos os tipos, a Lu e uma menina medrosa e por um período chegou a ser paranóico com relação a violência, medo de andar na rua, de ver eu e o pai saindo á noite, e por esse motivo também é que entendi que eu precisava respeitar o jeito dela, mas que também poderia ajuda-la a lhe dar com isso. E consegui, até que hoje ela é mais tranquila, mas ainda medrosa, mas isso faz parte da personalidade dela.
Já o Be é mais corajoso, e muito observador, e morar no Rio de Janeiro e não ser atingido pela violência diretamente é uma sorte, e ele presenciou uma tentativa de assalto e mesmo que eu tivesse tentado evitar que ele visse ou  ao menos disfarçar ele guardou na memoria o que viu e sentiu, mas apenas lembra da situação quando passa no local ou ouve o nome do local. Ele também é uma criança doce, é um menino que dificilmente briga com um amiguinho, muitas vezes apanha e isso já foi motivos de discussão em casa, e eu continuo ensinando que o melhor mesmo é evitar a briga, se o amigo bater nele, ele deve avisar a mim ou ao responsável por ele no momento, caso esteja sozinho sai de perto, ele é pequeno, e recebe muito carinho em casa, eu não bato, como eu já disse, apenas em situações extremas, o que eu nem sei colocar aqui em que situação seria. E como já aconteceu de ter problemas com um amiguinho em especial, depois de tentarmos várias maneiras para que o amiguinho não agisse com violência, que eles conseguissem brincar, vendo que isso não foi possível, agora ele evita a companhia do amiguinho, não deixamos de frequentar os mesmos lugares, apenas o Be não brinca mais com ele, ate que o amiguinho passe dessa fase. Porque não são todas as mães que enxergam a situação.
Eu entendo que nós mãe temos por instinto defender nossos filhos com unhas e dentes, mas eu acredito que conhecer um filho é primordial conhecer suas qualidades e defeitos, eu sei que é difícil, mas quando chegamos a esse entendimento é muito fácil educar.
O Be não é uma criança violenta, e isso é uma qualidade, mas não estou falando isso porque é meu filho, é porque eu nunca tive problemas com ele em relação a isso, mas é um menino grosso nas brincadeira, ele quando me abraça abraça com vontade, ele é chorão, e sempre que alguém fala algo que o envergonha ou alguma criança o machuca ele chora e isso é uma dificuldade que espero que ele supere. Eu também sei que ele precisa a prender a se defender sozinho, mas não consigo aceitar que ele precise aprender a bater para revidar uma agressão, ele é pequeno tem 4 anos, e como eu por incrível que pareça não tenho esse tipo de problema no nosso dia á dia ai fica mais difícil de colocar a situação.
Pois então, mãe é cuidar, educar e amar, sabendo que nossos filhos também podem errar, e que vão ter que aprender, e o que eu puder ensinar, eu vou dar o melhor de mim.

terça-feira, 11 de maio de 2010

A diferênça de idade !

Eu não planejei ter filhos com idades tão diferentes, simplesmente a vida foi seguindo o seu rumo. Curti cada momento da Luiza, as descobertas que nos primeiros 5 anos de vida são tão visíveis e precisam de atenção, ela teve toda essa atenção voltada para ela, e a partir daí a própria Lu começou a cobrar um irmão, e interessante que ela falava sempre do irmão. E assim tive a certeza que era hora de ter outro filho. Nos primeiros 2 anos, a Lu não parecia sentir diferença entre ela e o irmão 6 anos mais novo, mas apartir dos 3 anos do Be, aí sim as diferenças ficaram grandes, a Lu querendo mais privacidade, e já cobrando atenção, e o Be o normal de uma criança na sua idade. Hoje a Lu tem 10 e o Be tem 4, vivem entre tapas e beijos, brigam muito, ele porque quer atenção dela e ela porque quer ficar sozinha. Mas está tudo dentro da normalidade, eles nunca se machucaram seriamente, e nem cultivam uma rivalidade, o que eu acho bacana, pois eu não falo com meu irmão há 17 anos, e praticamente vivemos sempre na mesma casa, e o meu irmão é uma pessoa muito difícil, mas os motivos que eu acredito seja a resposta para essa relação tem a ver com a minha religião, mas hoje não abala a minha vida e não faz nenhuma diferença, e convivemos bem dentro do possível. E meus filhos são crianças muito carinhosas, e tanto a Lu quanto o Be assim como brigam demonstram uma afeto muito grande um pelo outro. Mas espero que as brigas diminuam, porque quando eles estão em sintonia é maravilhoso. Sou o tipo da mãe que é completamente avessa a violência, nem como defesa dos meus filhos, e sei que é em casa que nós pais devemos agir, mostrando aos nosso filhos o lado certo, sem violência, a frase " violência gera violência" está corretissima. Até nós pais quando usamos da violência para educar, estamos incentivando a violência, e até o nosso modo de falar, se estamos com raiva e colocamos isso no tom de voz parece transmitir o efeito em nossos filhos. É esse assunto é muito complexo, e será assunto para vários post, já que um dos meus motivos de orgulho é que meus filhos são crianças muito tranquilas.

domingo, 9 de maio de 2010

Dia das mães

Meu dia das mães foi maravilhoso. As comemorações começaram na 6º feira coma festinha na escola da Lu, e ela como sempre toda envergonhada, mas linda... e eu emocionada! São 6 anos que tenho esse presente de dia das mães, festinha na escola me deixar nas nuvens, sou do tipo de mãe que chora o tempo todo. E cada ano que passa tenho sentido o tempo passar, a minha garotinha comemorou pela última vez o dia das mães na escola, pois ano que vem não terá mais. Mas, eu tenho muita sorte pois esse ano foi o 1 º dia das mães com o Be na escola, e como ele é diferente da Lu, lá estava ele, todo feliz, sorrindo para todos, a emoção se repete, e isso é mágico, é maravilhoso a sensação de receber dos filhos uma homenagem tão verdadeira, e saber que ainda tenho alguns anos pela frente com esse tipo de comemoração já me conforta! As música começam a fazer parte da minha vida.
E só para registrar algumas delas a mais nova é essa abaixo:

Cada Segundo

Maurício Manieri

Composição: Maurício Manieri
Baby se eu pudesse ficar
um minuto a mais com você
você pra mim é tudo no mundo
quero ter você no peito cada segundo amor
cada segundo amor
ah, sem você não sei viver
ah, sem você não sei viver
baby se eu pudesse ficar
o dia inteiro te amando
sem ver a hora passar
você pra mim é tudo no mundo
quero ter você no peito cada segundo amor
cada segundo amor
ah, sem você não sei viver
ah, sem você não sei viver
você pra mim é tudo no mundo
quero ter você no peito cada segundo amor
ah, sem você não sei viver
ah, sem você não sei viver.

Também teve:


Amor Perfeito

Claudia Leitte

Composição: Robson Jorge / Lincoln Olivetti
Fecho os olhos pra não ver passar o tempo
Sinto falta de você...
Anjo bom, amor perfeito no meu peito
Sem você não sei viver
Então vem
Que eu conto os dias, conto as horas pra te ver
Eu não consigo te esquecer
Cada minuto é muito tempo sem você, sem você...
Os segundos vão passando lentamente
Não tem hora pra chegar
Até quando te amando,te querendo
Coração quer te encontrar
Então vem...
Que nos teus braços esse amor é uma canção
Eu não consigo te esquecer
Cada minuto é muito tempo sem você, sem você...
Eu não vou saber me acostumar
Sem suas mãos pra me acalmar
Sem seu olhar pra me entender
Sem seu carinho, amor, sem você
Vem me tirar da solidão,
Fazer feliz meu coração
Já não importa quem errou
O que passou, passou
Então vem...
Que eu conto os dias conto as horas pra te ver
Eu não consigo te esquecer
Cada minuto é muito tempo sem você, sem você
Fecho os olhos pra não ver passar o tempo
Sinto falta de você...
Anjo bom, amor perfeito no meu peito
Sem você não sei viver
Então vem
Que eu conto os dias, conto as horas pra te ver
Eu não consigo te esquecer
Cada minuto é muito tempo sem você, sem você...
Os segundos vão passando lentamente
Não tem hora pra chegar
Anjo bom, amor perfeito no meu peito
Coração quer te encontrar
Então vem
Que nos meus braços, esse amor é uma canção
Eu não consigo te esquecer
Cada minuto é muito tempo sem você, sem você...
Eu não vou saber me acostumar
Sem suas mãos pra me acalmar
Sem seu olhar pra me entender
Sem seu carinho, amor, sem você
Vem me tirar da solidão,
Fazer feliz meu coração
Já não importa quem errou
O que passou, passou
Então vem
Que eu conto os dias, conto as horas pra te ver
Eu não consigo te esquecer
Cada minuto é muito tempo sem você, sem você...

Feliz dia das mães, que como eu dedicam suas vidas aos filhos!!!

sexta-feira, 7 de maio de 2010

O começo do amor incondicional

Há 10 anos atrás eu começava a viver a maior historia de amor da minha vida.
E é imprecionante sentir o amor nascer. É claro que há várias formas de amar, mas amor de mãe é único, toda mãe sabe descrever exatamente o momento em que o amor nasceu na sua vida.
Um amor que nasce lindo, não importa o lugar, hora, com dor ou sem dor.
Amor de mãe é incondicional e ao procurar o significado dessa palavra você entende:
Incondicional; que não há restrições, não está sujeito a condições, é um estado absoluto, total, pleno, ilimitado.







E no exato momento em que a Luiza nasceu eu senti uma emoção que tão única e sublime, senti a presença de uma vibração de paz, eu simplesmente defino aquele momento como se Deus estivesse ali presente me entregando seu tesouro. Eu sempre lembro do nascimento da Lu com uma paz que invade meu coração, minha mente, e se estou triste, preocupada, logo uma sençasão maravilhosa me trás a força para continuar a enfrentar as batalhas da vida. E depois de uns 3 anos do nascimento da Lu começo a ser pressionada a ter mais um bebe, a pressão vinha do papai e da filhinha, e 5 anos depois do nascimento da Lu descubro que estou grávida, como da primeira vez senti que era a hora de trazer ao mundo mais uma vida. A única coisa que eu realmente me preocupava era com a Lu, que estava sendo criada como a única filha , neta, bisneta, sobrinha, e mesmo sabendo que ela era uma criança tranquila, nada mimada apesar das circuntancias, eu sentia medo, medo dela sentir alguma diferença, e com o decorrer da gravidez eu buscava sempre as palavrinhas dela, sempre tão doce me acalmava o coração e me davão as respostas, lembro como se fosse hoje quando fomos fazer a ultra-sonografia para saber de preferência o sexo do bebe, e o médico ao descobrir perguntou de queríamos saber mesmo, e a Lu desde o início já confirmava que era um menino, mas... daí o médico revelou que seria um irmãozinho e ela confirmou dizendo: Eu disse que era um menino, ? Nesse momento comecei a relaxar, e a curtir a minha gravidez e a Lu, na minha plenitude de mãe. E no momento do nascimento do Bê eu senti exatamente a mesma sensação indescritivél, e ali eu tive a resposta para o meu coração, que o amor de mãe não se divide, ele se multiplica. E hoje eu vivo esse amor incondicional, absoluto, total, pleno e ilimitado. E sendo mãe, eu tenho plena consciência da minha responsabilidade com os meus filhos e com o mundo. E assim começa o meu blog, falando do meu amor incondicional e responsável pelos meus filhos.